Villa Borghese é um endereço obrigatório na rota do viajante que vai explorar a capital italiana. E por vários motivos: com seus 80 hectares, é o maior parque do centro histórico romano e o segundo da cidade, agrega belas alamedas floridas, incontáveis fontes e esculturas e configura-se como um raro ponto de fuga e de sossego bem no burburinho turístico. Pertenceu à uma icônica família, os Borghese, foi adquirido pelo Estado italiano em 1901 e aberto, oficialmente, em 1903.
Ou seja, é cenário mais do que convidativo para um piquenique: improvise a toalha com aquele echarpe, passe no supermercado, abasteça-se de queijos e vinhos e desfrute bem desse momento delícia – e que, de quebra, já ajuda a economizar alguns euros que seriam gastos para o almoço ou jantar.
Mas, se não conseguir organizar-se assim, saiba que o local é cheio de quiosques de alimentação, bares e restaurantes, dos mais casuais aos mais pomposos. No quesito diversão, dá para alugar bicicleta, patins, patinete e ainda andar de pedalinho no lago, artifícios que ainda ajudam a explorar imensidão do lugar sem cansar tanto!
Quando o assunto é arte, abriga a Galleria Borghese, que guarda um rico acervo – sobretudo de pintura e escultura com obras de Bernini, Caravaggio, Canova, Tiziano e Bernini. Aqui, atenção: não são vendidos ingressos na hora, é preciso comprar antecipadamente, pelo site oficial. Custa 20 euros + taxa de serviço. Funciona de terça a domingo, das 9 às 19 horas.
Já um de seus terraços, o Pincio, de fronte para a Piazza del Popolo, é um dos melhores pontos da cidade para contemplar o pôr-do-sol romano, que é um espetáculo fascinante. Bandinhas e músicos independentes sempre estão por ali e tornam o momento ainda mais impactante.
É o único parque da cidade que não fecha a noite e a entrada é gratuita! Os principais acessos são via Piazza di Spagna ou del Popolo; e para chegar, os metrôs Spagna e Flaminio, da linha A e os ônibus 49, 88, 95, 490 e 495 – alguns deles, até o entrecortam.
