Definir o destino de férias, comprar as passagens e reservar o hotel. Muitas pessoas ainda viajam seguindo apenas esses passos, mas esquecem de algo fundamental: o seguro viagem. Sim, acreditem, ele é essencial. Ninguém espera ter algum tipo de problema durante os dias fora de casa, mas a verdade é que não é possível prever o futuro, portanto, é melhor prevenir do que remediar. Se você ainda está na dúvida sobre contratar ou não o serviço, vale conferir essa listinha abaixo!
1 – Vários países exigem o seguro viagem
A cada ano mais destinos passam a exigir o seguro viagem como item obrigatório aos turistas. Se você planeja conhecer a Europa, por exemplo, terá que sair do Brasil com o seguro em mãos. Os países da região integram o Tratado de Schengen, uma convenção que estabelece, entre outras coisas, um seguro viagem internacional com assistência equivalente a 30 mil euros. Portanto, se está programando passear por Portugal, França, Espanha ou nos demais países da região, fique atento. Há ainda outros lugares como Cuba, Equador… que também exigem o seguro aos visitantes. Pesquise antes de embarcar para não cair numa furada!
2 – O atendimento médico no exterior é uma fortuna
Com o seguro em mãos é preciso entender todos os benefícios que ele proporciona. Eles são muitos, a começar, claro, pela assistência médica. O valores cobrados no exterior podem chegar a cifras astronômicas! Um atendimento básico na emergência de um hospital nos Estados Unidos pode custar US$ 2.500, na Europa o valor médio é de € 500 e no Canadá C$ 2.000. Se o problema for grave e exigir algum tipo de cirurgia, os preços podem ser ainda mais assustadores. A operação de apendicite pode ir de € 6 mil até US$ 40 mil. Ou seja, não vale a pena arriscar!
3 – Imprevistos podem acontecer a qualquer momento
O chef de cozinha Murilo Brandão sabe bem o que significa ter um imprevisto durante uma viagem. Ele embarcou para a Espanha para realizar uma pós-graduação com duração de um ano e, antes de partir, decidiu contratar o seguro. “Como a minha profissão exige esforço físico e há um risco à saúde devido ao uso de utensílios cortantes, não pensei duas vezes”, justifica. Faltando três meses para acabar o programa, Murilo sofreu um acidente ao limpar um peixe. Uma espinha de 3 cm entrou em seu dedo indicador, que ficou totalmente inflamado. “Graças ao seguro viagem consegui ser atendido e medicado. A espinha ficou alojada no meu dedo por 2 meses e só saiu por causa dos antibióticos. Se eu não tivesse feito o plano, com certeza teria gasto mais com despesas hospitalares e remédios do que gastei com o seguro”, conta o chef.
4 – Você terá ajuda no caso de extravio de bagagem
Outra situação muito comum que pode ser amenizada caso você tenha o seguro viagem diz respeito às bagagens extraviadas. O primeiro passo é registrar o extravio na companhia. Depois disso o passageiro deve acionar o seguro, que vai informar exatamente como ele deve proceder. Aí entra em cena os “gastos por demora de bagagem extraviada”. Se a companhia aérea não te entregar a mala em seis horas, você poderá comprar itens de primeira necessidade, guardar as notas e pedir reembolso ao seguro (fique atento ao valor estabelecido no plano contratado). E, ao final do processo, caso sua mala de fato não apareça e a companhia aérea declare a bagagem como perdida, o passageiro terá direito ao ressarcimento feito pela companhia e também a um pagamento complementar feito pelo seguro (valor igual ao da companhia aérea ou até o limite máximo de acordo com o plano contratado).
5 – Os benefícios incluem situações que você nem imagina
Além dos exemplos já mencionados acima, você pode acionar o seguro também nas seguintes situações: cancelamento de viagem, reembolso de gastos com atraso/cancelamento de voos, regresso antecipado, regresso sanitário, atendimento odontológico, interrupção de viagem e regresso de menor ou idoso desacompanhado.
