Paraty

Guia de Paraty: dicas para conhecer o destino e se apaixonar!

12/12/2018 07:55

Praias, cachoeiras, boa oferta gastronômica, agenda cultural cheia e um centro histórico de passado colonial super charmoso e fotogênico. Localizada a cerca de 250 km do Rio de Janeiro, Paraty é daqueles destinos que têm o combo turístico completo. São tantos e diversos atrativos que cada nova visita pode significar um roteiro diferente! Veja nossas dicas para aproveitar o melhor da cidade:

Quando ir

Dá para visitar Paraty o ano inteiro. Mas vale levar em conta algumas observações climáticas e ficar de olho no calendário. O verão costuma ser quente como espera-se de um bom destino praiano, mas é também o período mais chuvoso. Entre os meses de junho e setembro, a probabilidade de chuvas é menor. Das cinco vezes que estive lá, peguei chuva apenas quando viajei em janeiro (as outras vezes foram em julho, setembro ou dezembro)

Além disso, como a cidade possui um calendário cultural bem movimentado, é importante ficar de olho nas datas dos eventos, seja para se organizar com antecedência e garantir melhores preços nesses períodos mais disputados; ou para fugir do agito! Se quer mais tranquilidade, dê preferência para os dias de semana e evite os feriadões e festas.

Centro Histórico de Paraty

Para mim, o grande charme de Paraty é que ela consegue, apesar de bem turística, manter o clima tranquilo de cidade pequena. Impossível não se encantar as construções coloniais, as portas coloridas, as igrejinhas, as ruas de pedra, os ateliês de arte, os cafés… Tudo isso já é uma atração em si e uma caminhada pelo centro histórico é passeio obrigatório – pra curtir sem correrias. Até porque as pedras irregulares das calçadas são inimigas da pressa, tome cuidado!

As principais atrações dentro do centro são: a Casa da Cultura e as Igrejas de Nossa Senhora dos Remédios e de Santa Rita, onde está ainda o Museu de Arte Sacra. Para aprender um pouco mais sobre o passado de Paraty – que teve grande importância no ciclo do ouro e passou também pelo ciclo da cana de açúcar e do café-, você pode fazer um free walking tour pela cidade (tour guiado em que você paga quanto achar justo no final do passeio).

Pela noite, as ruas no entorno da Praça da Matriz (como a Rua da Cadeia) abrigam diversos barzinhos legais. Saiba que Paraty já foi a maior produtora de cachaça do Brasil e há diversas lojinhas onde comprar – e degustar – a bebida.

Uma parada gastronômica que eu recomendo – e muito! – pelo centro histórico de Paraty é o restaurante tailandês Thai Brasil (R. do Comércio, 308A). E, por favor, também não deixe de conferir a cafeteria Montañita Cafes Especiais (Rua da Matriz, 3), onde além dos ótimos cafés, você encontra um delicioso tiramisú (o melhor que eu já comi!).

Dica Voopter:

É no centro histórico que tudo acontece em Paraty. Por isso, avalie sempre se não vale investir numa alternativa de hospedagem nesta zona. A região de Jabaquara é um pouco mais afastada do centro e possui pousadas com preços que costumam ser mais baratos. Essa pode ser uma boa opção se você não se importar de caminhar ou tomar o carro quando precisar (no centro histórico não é possível andar de carro).

As Praias de Paraty

As praias mais próximas do centro são a do Pontal e Jabaquara. Mas se você está em busca de cenários de cartão-postal, é melhor preparar-se para ir um pouco mais longe. Fora da cidade há dezenas de alternativas de praias incríveis, para chegar de carro, trilha, ônibus ou barco. Algumas opções de rotas que eu já fui e recomendo: a vila de pescadores de Trindade, a Praia do Sono e a Praia Grande da Cajaíba (essa você precisa ir pelo mar).

Vila de Trindade

Se você viajou para Paraty em busca de praias paradisíacas, a Vila de Trindade, a cerca de 25 km da cidade, não pode faltar no roteiro. A Praia dos Ranchos e a Praia do Meio (essa da foto abaixo) são as de mais fácil acesso, mas vale alongar a caminhada até a Praia do Cachadaço e seguir pela trilha que leva até a Piscina Natural do Cachadaço (que não conheço, mas está na lista para a próxima visita!).

Para chegar até a vila de pescadores você pode fazer um tour por uma agência, viajar de barco, carro ou mesmo tomar um ônibus na rodoviária de Paraty que te leva até o centrinho de Trindade.

Praia do Sono

Se estiver disposta(o) a ir um pouco além de Trindade, a beleza da Praia do Sono faz valer o esforço. Para conhecê-la é preciso seguir (de carro ou ônibus saindo da rodoviária de Paraty) até Vila Oratório, onde fica o Condomínio Laranjeiras – na estrada que vai para Trindade é possível encontrar placas sinalizando o caminho. Depois desse ponto você chega na praia via trilha ou barco.

Passeio de barco

A baía de Paraty tem muitas pequenas praias e ilhas e é por isso que um passeio de barco (ou lancha, escuna… você escolhe!) é uma ótima opção para explorar seus cenários naturais. Há diversas agências que fazem as rotas e os tours costumam durar umas 5 horas e podem ou não incluir o almoço.

foto da ilhas

As paradas mais tradicionais são: Lagoa Azul, Ilha Comprida, Praia Vermelha e Praia da Lula – com pausa para mergulho, claro!

A água é tão clara em alguns pontos que dá até para ver os peixes!

peixes

Se você quiser uma rota diferente, eu recomendo reservar um dia inteiro para conhecer a Praia Grande da Cajaíba. Além das areias e das águas calmas do mar, também vale seguir pela pequena trilha que leva até a Cachoeira da Praia Grande da Cajaíba. Uma dica é provar o pastel de arraia do quiosque da Dona Dica. Simplesmente imperdível!

foto da cachoeira

Outro passeio bastante procurado (mais distante, e por isso mais caro) é o Saco do Mamanguá, conhecido como o único fiorde brasileiro. Com 8 km de extensão, ele guarda dezenas de praias, com lindas paisagens de mata Atlântica bem preservada e comunidades caiçaras. Os barcos até lá saem de Paraty-Mirim.

Cachoeiras próximas de Paraty

Paraty não é só sinônimo de praia. Muitas cachoeiras belíssimas também te esperam por lá. É possível conhecer algumas delas em passeios de jeep de empresas de turismo ou fazer o seu próprio roteiro de carro. Grande parte delas pode ser acessada pela estrada Paraty-Cunha.

Foto: Deni Williams

As paradas mais populares entre os viajantes são a Cachoeira da Pedra Branca e a Cachoeira do Tobogã (onde você pode deslizar na pedra como se fosse em um tobogã!), bem pertinho ainda do Poço do Tarzan. Se quiser ir mais longe, procure pela Pedra que Engole e o Poço Fundo, que podem ser acessados por trilha saindo da Praia do Meio em Trindade.

A cachaça de Paraty

Como falei, Paraty já foi destaque na produção de cachaça aqui no Brasil. Apesar de atualmente serem poucos os alambiques que restaram do período colonial, ainda dá para conferir de perto todo o processo de fabricação artesanal da bebida feita de cana de açúcar. Curtiu? Procure pelos alambiques do Engenho D’ouro, da Cachaça Paratiana e da Cachaça Maria Izabel.

Quilombo do Campinho

Se você estiver viajando de carro, eu recomendo muito que você aproveite a passagem por Paraty para conhecer o Quilombo do Campinho. Saindo do Rio de Janeiro é preciso passar um pouco da entrada de Paraty e ficar de olho nas placas indicando o Quilombo Campinho da Independência (BR 101 – Km 584).

Foto da fachada do restaurante

Os moradores da comunidade quilombola, que abriga dezenas de famílias, vivem de plantio, do artesanato e organizam diversas atividades de turismo comunitário, como tours pelo quilombo, contação de histórias e oficinas de jongo. Se não tiver a oportunidade de aproveitar tudo isso, vale – pelo menos – provar o delicioso almoço do Restaurante. Quando fui, experimentei o peixe à moda quilombola (com palmito e farofa de banana da terra) e um suco de juçara. Ambos deliciosos!

Eventos em Paraty

Seja você amante da literatura, da música, da fotografia, da cachaça… a cidade acolhe os mais diversos estilos com seu movimentado calendário cultural. Além das festas religiosas (Páscoa, Festa do Divino e Corpus Christi), não faltam festivais culturais ao longo do ano pela cidade. Os mais famosos são: a FLIP – Feira Literária de Paraty (geralmente no final julho), o festival de fotografia Paraty em Foco (meados de setembro), o Festival da Pinga (geralmente em agosto) e os festivais de música Bourbon Festival Paraty e o MIMO.

Atenção: se for viajar nos períodos em que há eventos na cidade, programe-se com antecedência! A cidade lota mesmo e os preços dos hostels/pousadas/hotéis aumentam!

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