Aos pés da Cordilheira dos Andes, Mendoza é um verdadeiro paraíso para os amantes do vinho. Prepare-se para encontrar alguns dos melhores malbecs do mundo, a estrela das uvas da região, e ainda cenários privilegiados! Veja nossas dicas de Mendoza para saber quando ir, o que fazer, onde ficar e como aproveitar o melhor desse roteiro. Salud!
Onde ficar em Mendoza
A Plaza na Independência é o coração da cidade, e uma boa referência de localização para buscar a sua hospedagem. O centro é uma ótima base para programar os passeios até as bodegas – como são chamadas as vinícolas. Lá você vai encontrar um centrinho com bares, lojinhas, restaurantes e operadoras de viagem que oferecem tours pela região.
Você também pode tirar uns dias para hospedar-se dentro de uma bodega, o que garante um clima mais tranquilo e, claro, uma incrível vista para os vinhedos. Para não errar, aposte nas regiões de Maipú e Luján de Cuyo.
Quantos dias ficar em Mendoza?
Pelo menos três dias: esse é o tempo ideal para realmente fazer valer a viagem. Para conhecer as três regiões vinícolas principais de Mendoza, o ideal é reservar um dia para cada uma delas. Com mais um ou dois dias você ainda consegue passear um pouco pela cidade e conhecer as belas paisagens naturais da região. Se quer alongar a rota até Santiago do Chile ou Buenos Aires, guarde pelo menos uma semana de férias.
Quando ir: qual a melhor época para visitar Mendoza?
Mendoza pode ser visitada o ano inteiro. Mas cada estação tem seu charme. No final do verão (fevereiro e março) é a época da colheita; quando os vinhedos estão cheios de uva (no primeiro fim de semana de março acontece a Fiesta Nacional de La Vendimia, que lota a cidade). Já os meses anteriores da estação – dezembro e janeiro – podem ser bem quentes.
O inverno, apesar dos vinhedos sem folhas e uvas, também tem o seu fascínio. É o período perfeito para combinar vinhos e friozinho. Dá para alongar o passeio até as estações de esqui próximas – julho e agosto são os melhores meses para os esportes de neve. O outono (meados de março a meados de junho) e a primavera (fim de setembro e meados de novembro) prometem temperaturas mais agradáveis, melhores preços e degustações menos disputadas, pela baixa e média temporada. É também no outono que ganham destaque os esportes de aventura e o famoso Wine Bike Tour.
O que fazer em Mendoza
Mendoza é responsável por quase 80% da produção de vinhos do país. Ou seja, seu principal atrativo são as bodegas. São mais de 1.200 vinícolas, desde as pequenas e familiares às gigantescas e mundialmente famosas. Além das degustações, você ainda confere de perto todo processo de fabricação da bebida.
As principais regiões de bodegas (vinícolas)
As três principais regiões de produção vinícola são: Luján de Cuyo, Maipu e Valle de Uco. Maipú é a que está mais próxima da cidade (20 km); onde está a bodega Trapiche – provavelmente uma das marcas de vinho argentino mais conhecida pelos brasileiros. Luján de Cuyu fica apenas um pouco mais distante do centro da cidade (25 km), e é onde estão concentradas a maioria das bodegas.
Já Valle do Uco é a região mais distante de Mendoza (cerca de 100 km); mas também a mais bonita. Se não tiver tempo para passar por todas elas, saiba que Valle de Uco é a que não pode ficar de fora. Anote aí alguns nomes das principais bodegas de cada região:
Maipú: Trapiche, Alandes, La Rural, Família Zuccardi e Casa Vigil.
Luján de Cuyu: Bodega Lagarde, Achaval Ferrer, Bodega de Susana Balbo, Catena Zapata.
Valle de Uco: Bodegas Salentein, Pulenta Estate, Bodega Andeluna, Bodega La Azul.
Dica Voopter: pense que em cada degustação você deve experimentar pelo menos três vinhos. Por isso, tome cuidado para não exagerar. Visitar duas ou três vinícolas por dia é o ideal. :)
Como fazer o passeio até as vinícolas?
É possível visitar as vinícolas de várias formas: por conta própria, em um tour organizado, com remis (espécie de motorista particular), e até mesmo em um tour de bicicleta…
Os tours que levam até os vinhedo geralmente incluem 2 a 3 vinícolas e um almoço no dia, e alguns até uma visita a uma fábrica de azeite de oliva – outro produto típico de Mendoza. Já o remis funciona como um motorista particular com quem você negocia o preço do deslocamento (as degustações e almoços são pagos por fora). Você pode passar o seu roteiro ou contar com a ajuda do remis para escolher as bodegas que vai conhecer (e ele faz a reserva).
Se quiser economizar, saiba que também é possível fazer o passeio por conta própria. Pela proximidade com o centro, as regiões de Maipú e Lujan de Cuyu podem ser visitadas de ônibus, por exemplo. Mas fique de olho no horário de funcionamento das vinícolas e reserve sua visita e/ou degustação com antecedência.
Gastronomia em Mendoza: onde comer?
A gastronomia também é outro ponto forte do destino. Além dos menus harmonizados que você pode curtir nos restaurantes das bodegas, há várias alternativas próximas do centro da cidade. O 1884 Restaurante é o mais badalado da cidade (15 minutos de carro do centro), do renomado chef argentino Francis Mallman. Mas outras opções, como o Azafrán, o María Antonieta Resto e o Anna Bistrô também valem muito a visita. A Avenida Aristides Villanueva é parada certa para encontrar excelentes bares também.
Mendoza além das vinícolas
Sem dúvidas, o enoturismo a principal atração de Mendoza. Mas é claro que o destino oferece bem mais do que isso. Lindas paisagens, esportes de aventura e caminhadas pelo centro da cidade completam o roteiro.
No centro de Mendoza, a Plaza Independencia abriga o luxuoso hotel Hyatt, o Museu Municipal de Arte Moderna e o Teatro Municipal. É lá também que começa o Paseo Peatonal Sarmiento, rua com vários cafés e lojinhas, onde você encontra os queridinhos produtos argentinos: vinhos, azeites, alfajores e doce de leite. Dá ainda para curtir uma manhã ou tarde pelo Parque San Martín e subir até o Cerro da Gloria.
Para os que curtem roteiros de aventura, a cidade também reserva vários atrativos esportivos. Trilhas, rafting, caiaque, mountain bike, tirolesa… Entre as paradas principais está o Cerro Aconcágua, mais alta montanha das Américas, no Parque Provincial Aconcágua; e o tour da Alta Montanha.
Quer mais? Você pode combinar Mendoza com outros destinos na América do Sul, como a capital Buenos Aires; ou mesmo Santiago do Chile.
E não se esqueça: viajando para os países integrantes do Mercosul, você viaja sem precisar de passaporte! Para embarcar, basta apresentar apenas seu documento de identidade, em bom estado e com foto recente.
E aí, curtiu nossas dicas de o que fazer em Mendoza? Aproveite que hoje é possível garantir ótimas ofertas de passagens aéreas para Mendoza!