Liliane Jacintho
Empreendedora social e criadora da Plana
“A parte mais difícil é dar o primeiro passo, depois você percebe que não precisa estar só, mesmo quando viaja sozinha.”, diz Liliane Jacintho, que embarcou para a Alemanha em sua estreia como viajante solo. “Esperar na sala de embarque, sem uma companhia, me despertou um misto de sentimentos, ficava imaginando o que faria no avião para me distrair, o que as pessoas ao redor estavam pensando de mim… Mas foi muito gostoso e empoderador. Eu dormi durante boa parte do trajeto, mas também conversei com a senhora que estava ao meu lado.”
Hoje a turismóloga viaja muito sozinha e a trabalho, já que, depois de vários anos atuando na área de educação, ela decidiu voltar para o setor de turismo e empreender. “Percebi que poderia fazer algo nessa área que respeitasse as comunidades locais, gerando um impacto positivo e renda. Foi assim que nasceu a Plana, que oferece Turismo de Experiência e atende viajantes interessados em aprender com os saberes tradicionais, como dos Quilombos”.
“O público desse tipo de experiência é 70% feminino, não sei se é porque a temática atrai mais as mulheres, que estão dispostas a viver esse tipo de mergulho na cultura e para dentro de si, ou porque elas se sentem mais seguras de embarcar em uma viagem organizada por outras mulheres, eu e minha sócia.”, conta.
Antes de começar a empresa, há um ano, Liliane embarcou para uma mochilão no sul do país, onde viveu durante um mês em Florianópolis, se hospedando em hostels. “Foi incrível, eu desmistifiquei algumas coisas, percebi que dá para viver com bem menos e que posso me divertir sem depender de uma companhia.”
Durante esse período, ela também teve que aprender a lidar com um tipo de preconceito muito comum no Brasil. “Eu sinto que há um rótulo na mulher negra, ela é mais sexualizada e no sul do país isso é ainda pior. Quando eu sofria com esse tipo de assédio, procurava deixar claro que estava incomodada, através da minha expressão ou até dizendo que não aceito esse tipo de abordagem.”
Liliane dá algumas dicas para quem, como ela, quer desbravar novos horizontes sozinha: “dê o primeiro passo, mesmo que seja curto, vá ao parque ou ao cinema, sem depender de outra pessoa, para se conhecer melhor, entender do que você gosta. Procure também redes de mulheres que viajam e estão dispostas a apoiar e fortalecer umas às outras, há vários grupos no Facebook, por exemplo. Assim, você se inspira e se sente mais confiante. ”
Hoje a turismóloga viaja muito sozinha e a trabalho, já que, depois de vários anos atuando na área de educação, ela decidiu voltar para o setor de turismo e empreender. “Percebi que poderia fazer algo nessa área que respeitasse as comunidades locais, gerando um impacto positivo e renda. Foi assim que nasceu a Plana, que oferece Turismo de Experiência e atende viajantes interessados em aprender com os saberes tradicionais, como dos Quilombos”.
“O público desse tipo de experiência é 70% feminino, não sei se é porque a temática atrai mais as mulheres, que estão dispostas a viver esse tipo de mergulho na cultura e para dentro de si, ou porque elas se sentem mais seguras de embarcar em uma viagem organizada por outras mulheres, eu e minha sócia.”, conta.
Antes de começar a empresa, há um ano, Liliane embarcou para uma mochilão no sul do país, onde viveu durante um mês em Florianópolis, se hospedando em hostels. “Foi incrível, eu desmistifiquei algumas coisas, percebi que dá para viver com bem menos e que posso me divertir sem depender de uma companhia.”
Durante esse período, ela também teve que aprender a lidar com um tipo de preconceito muito comum no Brasil. “Eu sinto que há um rótulo na mulher negra, ela é mais sexualizada e no sul do país isso é ainda pior. Quando eu sofria com esse tipo de assédio, procurava deixar claro que estava incomodada, através da minha expressão ou até dizendo que não aceito esse tipo de abordagem.”
Liliane dá algumas dicas para quem, como ela, quer desbravar novos horizontes sozinha: “dê o primeiro passo, mesmo que seja curto, vá ao parque ou ao cinema, sem depender de outra pessoa, para se conhecer melhor, entender do que você gosta. Procure também redes de mulheres que viajam e estão dispostas a apoiar e fortalecer umas às outras, há vários grupos no Facebook, por exemplo. Assim, você se inspira e se sente mais confiante. ”