Belo Horizonte é uma cidade vibrante em muitos sentidos. É um destino ideal para amantes de cultura; bate um pratão com as muitas opções gastronômicas – desde restaurantes mineiros a culinárias francesas, italianas etc; e é, digamos assim, um lugar todo especial para quem gosta de se reunir com os amigos, beber aquele chope geladinho no bar, colocar o papo em dia e ”petiscar” as iguarias locais – afinal, a capital de Minas Gerais é, na verdade, a capital brasileira dos botecos.
Vai desembarcar na cidade e precisa de um roteiro para curtir Belo Horizonte em 48 horas? Reunimos algumas dicas para você aproveitar a viagem ao máximo. Mas atenção: como o tempo é curto, é preciso priorizar alguns passeios, aproveitar as regiões que têm várias atrações próximas e evitar grandes deslocamentos ou programas que demandam horas ou filas intermináveis. Boa jornada!
Dia 1
Chegou cedo em BH? Então a boa é não perder tempo e correr para a Praça da Liberdade, que fica em Savassi. Por lá, além de admirar os jardins da praça – inspirados no Palácio de Versalhes, em Paris – e aproveitar o visual para tirar belas fotos, a dica é já estender o passeio e entrar nos museus da região.
As principais atrações do Circuito Cultural da Praça da Liberdade são o Centro Cultural Banco do Brasil, o Memorial Minas Gerais – Vale, o Centro de Arte Popular, o Espaço do Conhecimento UFMG, a Casa Fiat de Cultura, o Museu das Minas e do Metal e o Arquivo Público Mineiro. Todos são incríveis e imperdíveis. Mas como você tem pouco tempo, foque em visitar ao menos três deles. O Palácio da Liberdade e o Edifício Niemeyer também ficam na praça e valem a contemplação e bons cliques.
Depois dessa imersão cultural, aposto que bateu aquela fome, né? Então adiante-se! Mate dois coelhos com uma cajadada só, visitando o Mercado Central – que fica no centro da cidade – e garantindo o seu almoço por lá. Depois de comer, aproveite para conhecer as mais de 400 barracas do local e se perder em meio aos aromas dos temperos, das típicas iguarias mineiras e das cores vibrantes do espaço. Acredite: há de tudo no mercadão e perder umas horinhas nele vale super a pena.
Outra parada imperdível é o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, que fica na Avenida Afonso Pena. O lugar, que hospeda o Teatro Francisco Nunes e o Orquidário, é ideal para o seu passeio de fim de tarde. Aproveite para relaxar, caminhar, contemplar o lago e recuperar as energias para o finalzinho do dia. Ao fundo do parque, está o Palácio das Artes. Tire fotos!
Sobrou bastante pique para curtir o início da noite em grande estilo mineiro, né? Então o Edifício Maletta é uma boa pedida. O prédio, localizado na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, reúne vários sebos, bares e galerias de arte. A atmosfera do lugar é muitíssimo agradável e ali sempre rolam eventos culturais também.
Outra opção para a noite é a região de Savassi, que tem vários botecos e de todos os tipos. Mas cuidado para não se empolgar muito. Afinal, amanhã o dia é longo.
Dia 2
Pampulha é a nossa programação para o seu segundo dia em “Beagá”. O complexo arquitetônico da região, de autoria de Oscar Niemeyer, conta com as edificações mais belas da capital mineira – entre elas o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e a igreja de São Francisco de Assis. Destaque também para os jardins de Burle Marx, que dão um toque todo especial ao local.
Comece o passeio explorando a igreja São Francisco de Assis, que é um dos principais cartões-postais da cidade e conjuga a genialidade da arquitetura de Niemeyer com a tocante pintura dos azulejos de Cândido Portinari. Em seguida, aproveite para visitar o Museu de Arte de Pampulha. O acervo, com cerca de 1.500 artigos, reúne obras de Portinari, Di Cavalcanti, Tomie Ohtake, Franz Weissman, Alberto da Veiga Guignard, entre outros artistas.
A Casa do Baile, que encanta com a sinuosidade de sua arquitetura, é a sua terceira parada. O local, inicialmente criado para abrigar um restaurante e um salão com pista de dança, atualmente funciona como Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e do Design e serve de espaço para várias exposições.
Observação: como o complexo é extenso, a melhor maneira de explorar a região é ir de carro (alugue através da Rentalcars) ou de ônibus. O circular linha 512 passa por todos esses pontos. Fica a dica.
Hora do almoço? Para não perder tempo, a melhor opção é comer pela região mesmo. A nossa dica é o restaurante Xapuri, que é um dos mais famosos da cidade, oferece comida tipicamente mineira e fica próximo à lagoa de Pampulha (Rua Mandacaru, 260 – Trevo). Aposte em uma das especialidades da casa: o lombo assado com tutu, arroz e batatas é de dar água na boca.
Depois do almoço, desloque-se para o bairro Mangabeiras e aproveite para curtir a Praça do Papa / Praça Israel Pinheiro, que tem um mirante com uma das vistas mais incríveis da cidade. Já que está por lá, dê um pulinho também na “Rua do Amendoim”, que é bastante conhecida por uma ilusão de ótica. Quando se para o automóvel na rua, misteriosamente, parece que ele está subindo a ladeira. Só indo para conferir.
Para fechar bem o dia – e a viagem -, a boa é botecar novamente. Desta vez, aproveite para conhecer o nobre bairro de Lourdes e beber na região. Os bares de lá são mais refinadinhos, mas os preços são bem justos. Albamos e o Tio Zé são boas pedidas.
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